Na parede branco nuvem
A sereia desenhada
Redesenha seu mistério.
Luz de néon
Pingos de música impossível
Possível solidão.
E eu que me pergunto:
Quantos passos são precisos
Para construir a estrada?
Quntas perguntas se levantam
Sobre o decidido silêncio do nada?
Na madeira em que gravo meu espírito
Meu nome se perdeu entre rabiscos,
Que a mão
Em rebelde grito
Libertou
Versos malditos e ariscos.
OBS: Texto escrito em 1984
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 18/03/2008
Alterado em 10/05/2013