Eu desvejo horizontes e me perco
Na dose de whisky subitamente desejada
Sábado sem lustro...
Eu não vou um só centímetro
Além do muro burguês que me confina
Sou o servo do meu próprio feudalismo.
Meus amores engavetados
A esta hora devem rir de mim
Ou já morreram de tédio ao esperar
Que o mundo pequeno em que habitam
As levasse a algum lugar.
Filhos, não há escapatória
O exo planeta mais próximo
Orbita ao 100 anos luz...
Vou voltar ao whisky
E rascunhar
Os poemas que nunca fiz.
Crédito da imagem: https://ocaoengarrafado.com.br/mitos-e-lendas-do-mundo-do-whisky-parte-i/