Tem lá no fundo nos afundados de mim
um pavão mysterioso
que me provoca nas noites sem fim
muitas histórias a contar...
Não sou mais moleque
nem mestre de saveiros a navegar...
muita coisa inda quero rimar
botar a alma pra fora, anunciar...
a poesia que me persegue
feito cachaça de rei
amo ser aquele que de mim escapa
quando não vejo e nem sei.
Porque cantar, poetar
neste mundo tão órfão de alumiação
é mote que deixaram pros malucos
pros santos e pros sãos.
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 25/05/2018