Vou aos poucos plantando
no pequenino jardim da memória
flores vulgares, mas resistentes
que lembram sempre e a todo instante
o sublime exercício de plantar.
Não planto porque miro outros dias
voracidades dos amantes do futuro...
a mim basta o picadeiro em festa
que adivinho do outro lado do muro.
Pois esta a suma do desafio
a dispensar arengas de imortalidade...
ser flor quando não se entende quase nada
ser parque entre o cinzento da cidade.
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 07/08/2017
Alterado em 07/08/2017