Meu filho dorme
Em pura paz
Enroscado a seu brinquedo preferido...
Lá fora, o vento beija as árvores
Que respondem em lânguidos gemidos...
Não há lua nem estrelas
Nesta noite de todos os sentidos
Mas sinto e sei que é noite
Pelo sono inocente do meu filho.
Existem amores que transformam
As próprias letras do amor vocábulo
E redesenhando o sentido, o desafio lança
Para que mesmo não sendo
Sejamos criança.
Meu filho dorme justificado
No sono quieto da inocência
Tão breve que nos espanta
Dorme meu filho
Que seu pai em oração recriada
(já que a fé é multipla estrada)
E nunca será o que ora é
Roga que te abençõem
Jesus
Maria
José.
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 19/01/2016
Alterado em 19/01/2016