No céu branco da memória
Seu rosto de mulher-demônio
Se insculpiu
No céu anódino da História
O sol, a lua
Ninguém sabe, ninguém viu.
Não é céu onde astros
Gravitam em universal sintonia
Horizonte fidelissímo ao mar...
É céu de caóticas lembranças
Que minha árida garganta quer vomitar.
É o castigo que se traveste em memória
O que nos segue enquanto a vida vai...
Seu rosto me persegue
Eu o combato
Em batalha sem honra e sem paz.
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 04/02/2014