O ano termina e eu termino
Este vagar indeciso pelos dias
Onde não mais vives em meu olhar
Apagado
Sempre inquieto, em busca
De onde estás.
E embora triste pelo que perdi
Saúdo a chance de ter sido teu
Por estes labirintos que a vida
Sonha
E sonhando que ainda somos
A promessa renovada
Em milenares altares
Amo-te porque é da natureza
Que pulsa em mim como vulcão
Neste opaco
Deserdado coração.
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 31/12/2013
Alterado em 07/01/2014