Faz tempo que já não sei
Eternamente, acordo para o nada
Cinzento
Das primeiras horas da manhã.
E mesmo desperto, não sei
O que me aguarda
O que fazer
Na cegueira que me invade
O vácuo que um dia foi você.
Ignorância, ranço atroz
Vida em dogmas repetida
Vida (morte?) sob o sol
Ignorância de tudo
Peixe fisgado no anzol.
alexandre gazineo
Enviado por alexandre gazineo em 06/02/2012